A CK funciona como um catalisador, isto é, ela acelera uma reacção bioquímica. A sua principal função nas células é a de adicionar um grupo de fosfato à creatina (Cr), tornando-a numa molécula de fosfocreatina (PCr) . A fosfocreatina é utilizada pelo organismo para fornecer energia (ATP) às células.
Mas a sua manifestação não fica por aqui. Durante o processo de degeneração muscular, as células musculares quebram e libertam o seu conteúdo para a corrente sanguínea, incluindo a CK.
Quanto mais danificadas estiverem as fibras musculares e quanto maior for a massa muscular do indivíduo, maior será a concentração de CK na corrente sanguínea. Os médicos avaliam esta concentração como indicador de dano muscular ou fadiga. Quando se encontra níveis elevados de creatina quinase numa amostra de sangue, isso geralmente indica que o músculo está a ser destruído por algum processo anormal, tal como uma distrofia muscular ou uma inflamação.
Segundo o Fisiologista Neri Caldeira a importância da avaliação de CK para a manutenção do elenco, principalmente durante um campeonato é que o exame de sangue mostra se há excesso dessa enzima na corrente sanguínea e isso ocorre quando o músculo é exigido demais. Por isso elas servem de parâmetro para ver se há possibilidade de lesões, e quando sim, recomenda-se preservar o atleta em treinamentos ou jogos.
Neri ainda complementa: “A média aceitável de ‘CK’ é individual de cada jogador, se ele exceder sua média em 3 vezes o valor do basal. Ele é poupado pelo departamento de fisiologia”